Concepções sobre o papel da História e da Filosofia da Ciência (HC) no ensino; História e pseudo-história da ciência; HC e natureza do conhecimento científico; HC e concepções alternativas sobre conceitos científicos; HC e relações entre ciência – tecnologia – cultura – sociedade; Exemplos de propostas de trabalho com HC no ensino de ciências.

Conhecer diferentes concepções sobre o emprego da HC no ensino de ciências. Discutir o potencial do emprego da HC no ensino de ciências.
Refletir sobre as inter-relações ciência, tecnologia, sociedade e educação sob a ótica da HC. Identificar formas críticas de abordagens históricas e refletir sobre suas consequências para o ensino de ciências.
Conhecer e discutir algumas propostas didáticas, envolvendo o trabalho com HC, que objetivam promover a educação em ciências.

BRAGA, M.; Guerra, A.; Reis, J.C. Breve história da ciência moderna – 4 volumes. Rio de Janeiro: J. Zahar. 2003-2005.
KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Zahar/EDUSP. 1980.
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HELLMAN, HAL. Grandes Debates da Ciência: Dez das maiores contendas de todos os tempos. São Paulo: Ed. UNESP, 1099.
ROSSI, P. A Ciência e a Filosofia dos Modernos: aspectos da revolução científica. São Paulo: Ed. UNESP, 2001.
ROSSI, P. O Nascimento da Ciência Moderna na Europa. Bauru, SP: Editora da Universidade do Sagrado Coração - EDUSC, 2001.

Análise crítica sobre a construção do conhecimento europeu na Antiguidade Greco-Latino e Período Medieval. Relações entre ciência e técnica na Antiguidade e Medievo. Discussão historiográfica sobre o conhecimento nos períodos Antigo e Medieval. Principais eventos históricos acerca do conhecimento desenvolvido na Antiguidade e período Medieval. Relações entre conhecimento, sociedade e cultura. Influências do conhecimento e técnicas medievais na construção da ‘ciência moderna’.

 

Compreender as relações entre conhecimento e técnica nos períodos Antigo e Medieval,
Discutir as diversas vertentes historiográficas acerca da temática conhecimento e técnica nos períodos Antigo e Medieval,
Conhecer aspectos essências do conhecimento na Antiguidade e Medievo,
Refletir sobre os saberes e práticas desenvolvidos pelos homens da Antiguidade e Período Medieval,
Compreender as diferentes tentativas de explicações sobre os fenômenos naturais na Antiguidade e Medievo,
Refletir sobre a construção do conhecimento em relação com os acontecimentos históricos e demandas sócio-culturais.

ARISTOTELES, Obras. Madrid: Aguilar Ediciones, 1964.
BRAGA, Marco. Breve História da ciência moderna. Vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
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ÉVORA, Fátima R. R. A revolução copernicana-galileana: astronomia e cosmologia pré-galileana, vol.1. Campinas: CLE, 1988.
GRANT, Edward. Os Fundamentos da Ciência Moderna na Idade Média. Porto: Porto Editora, 2003.
KOYRÉ, Alexandre. Do mundo fechado ao universo infinito. Rio de Janeiro : Forense-Universitaria ; São Paulo : USP, 1979, c1957.
LE GOFF, Jaques. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.
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HENRY, John. A revolução científica e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
HOOYKAAS, R. A religião e o desenvolvimento da ciência moderna. Brasília: UnB, 1988.
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YATES, Francis. Giordano Bruno e a tradição hermética. São Paulo: Cultrix, 1987.

Bases sócio históricas e biológicas da aprendizagem. Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento humano e sobre a aprendizagem: Behaviorismo; Epistemologia genética de Jean Piaget; Construção sócio-histórica de conceitos segundo Vygotsky; Henri Wallon; Jerome Bruner; Aprendizagem significativa segundo Ausubel. Complementos teóricos que possibilitem relações com a prática educativa.

Delinear um quadro comparativo que contemple as principais teorias sobre a aprendizagem e o desenvolvimento humano de modo a permitir identificar semelhanças e diferenças entre elas bem como possíveis relações com a prática educativa. Desenvolver no aluno as capacidades de i. empregar adequadamente os termos relativos à cada uma das teorias a situações de ensino e aprendizagem; ii. analisar criticamente as possíveis contribuições e possíveis limitações de cada a das teorias sobre a aprendizagem em relação à prática educativa.

MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU, 2009. 194 p.
VYGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Tradução de Jefferson Luiz Camargo.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligencia na criança. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 392 p.  

MOREIRA, M. A. MASINI, E.F. Aprendizagem Significativa. São Paulo: Vetor, 2008. 296p
REGO, T. C. Vygotsky, uma perspectiva histórico-cultural. 20ª Ed. São Paulo: Vozes, 2009. 144p.
ALMEIDA, L. R; MAHONEY, A. B. Constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon,São Paulo: Loyola, 2004, 147 p.
MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (Org.). Henri Wallon: psicologia e educação. São Paulo: Edições Loyola, 2009. 87 p.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
GOULART, I. B. (2009). Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à pratica pedagógica. 15 ed. Petrópolis: Vozes.

Natureza do trabalho docente e profissionalização do professor. Identidade docente e formação do professor reflexivo. Trajetória histórica da Didática. Abordagens de Ensino. Relação mediadora entre professor, aluno e o conhecimento. Organização do trabalho pedagógico na escola. Questões críticas da docência: indisciplina, drogas, diversidade. Avaliação da Aprendizagem.


Identificar e discutir aspectos inerentes à natureza do trabalho docente e à profissionalização do professor.
Identificar e discutir práticas envolvidas na formação do professor reflexivo, capaz de repensar sua prática e agir de forma autônoma diante de situações didáticas.
Conhecer e reconhecer os saberes e vivências envolvidos na constituição da identidade profissional do professor.
Identificar e compreender a relação mediadora entre professor, aluno e conhecimento à luz de diferentes abordagens de ensino.
Conhecer e discutir formas de avaliação da aprendizagem, considerando seu objetivo em relação a abordagens de ensino.
Conhecer e discutir formas de organização do trabalho pedagógico na escola: projeto pedagógico e planejamento de ensino.
Identificar e discutir questões críticas do ensino: indisciplina, drogas, diversidade, sexualidade.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 37. ed.  São Paulo. Paz e Terra, 2008.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério. Série formação do professor).
MACEDO, L. Ensaios pedagógicos: Como construir uma escola para todos? Porto Alegre. ArtMed. Porto Alegre, 2005.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: As abordagens do Processo. Ribeirão Preto, SP. Livraria Click Books Ltda, 2001.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

AQUINO, J. G. Instantâneos da escola contemporânea. São Paulo: PAPIRUS, 2007.
AQUINO, J. G. (org.) Diferenças e preconceito na Escola. São Paulo. Summus, 1998.
AQUINO, J. G. (org.) Drogas na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo. Summus, 1998.
AQUINO, J. G. (org.) Indisciplina na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo. Summus, 1996.
AQUINO, J. G. (org.), Sexualidade na escola – alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
CORDEIRO, J. Os professores: identidade e formação profissional. In: ________. Didática. 1. ed. São Paulo. Contexto.

Possibilidades de atuação do educador e a educação científica na sociedade atual. Percepção pública da ciência e tecnologia. Divulgação e popularização científica. Alfabetização científica: articulações com a cultura e a construção da cidadania. Cultura científica no contexto local e global. Conexões entre arte e ciências. A Ciência na sociedade e na cultura: espaços formais, não-formais e informais de educação científica.

Discutir a importância da divulgação e popularização da Ciência.
Refletir sobre a formação da cultura científica e estabelecer relações com a formação da cidadania.
Conhecer e identificar possibilidades de atuação profissional em contextos de educação formal, não-formal e informal.

ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Educação formal e não-formal: pontos e contrapontos. São Paulo, Summus Editorial, 2008.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 2ª ed. Ijuí: Unijuí, 2001.
KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2007.

MARQUES, Mario Osorio. Caminhos da formação de um educador. Brasilia: Unijui; Inep, 2006. 169 p. (Coleção Mario Osorio Marques).
MACHADO, N.J. Cidadania e Educação. São Paulo: Escrituras Ed, 2002.
MASSARANI, L.; TURNEY, J.; MOREIRA, I.C. Terra incógnita: a interface entre ciência e público. Rio de Janeiro: UFRJ, Casa da Ciência: FIOCRUZ, 2005.
MORA, A.M.S. A divulgação da ciência como literatura. Rio de Janeiro: UFRJ-Casa da Ciência, 2003.
SANTOS, G. L. Ciência, Tecnologia e formação de professores para o ensino fundamental. Brasília: Editora da UnB, 2005.

Saúde e Sexualidade como “descoberta, construção e busca”, numa perspectiva bio-psico-socio-cultural. Papel da escola na promoção da saúde e no desenvolvimento da sexualidade humana. Perspectiva histórica e interdisciplinar das questões de saúde e sexualidade. Produção de materiais didáticos envolvendo os temas saúde e sexualidade no contexto da escola básica e de espaços educativos não-formais. Elaboração de projetos educativos para espaços escolares e/ou comunitários. Estudo sobre as violências das várias ordens que cercam a vida de alguns alunos e que interferem na saúde, nas relações e comportamentos sexuais. Desenvolvimento da sexualidade no ciclo vital (crianças, adolescentes, adultos e idosos) nos aspectos biológicos, emocionais e psicológicos. 

Discutir, analisar e compreender a Saúde e a Sexualidade como “descoberta, construção e busca”, numa perspectiva bio-psico-socio-cultural, visando possibilitar aos sujeitos- participantes aquisição, aprimoramento e revisão conceitual, procedimental e atitudinal que os permitam:
Discutir o papel da escola na promoção da saúde e no desenvolvimento da sexualidade humana a partir da multiplicidade de visões, crenças e valores (dos pais, professores e comunidade);
Compreender as questões de saúde e sexualidade a partir de uma perspectiva histórica;
Analisar práticas e materiais didáticos envolvendo os temas saúde e sexualidade no contexto da escola básica e de espaços educativos não-formais;
Produzir materiais e metodologias inovadoras para o trabalho com estes temas;
Elaborar projetos educativos para espaços escolares e/ou comunitários.
Criar caminhos possíveis na forma de abordagem da saúde e sexualidade nos diferentes níveis e disciplinas escolares;
Conhecer o desenvolvimento da sexualidade no ciclo vital (crianças, adolescentes, adultos e idosos) nos aspectos biológicos, emocionais e psicológicos.

MEYER, D. Saúde e sexualidade na escola. Porto Alegre: Mediação 1998
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Formação de educadores sexuais: adiar não é mais possível. Campinas, SP: Mercado de Letras; Londrina, PR: Eduel, 2006.
RIBEIRO P.R.C. Corpos, Gêneros e Sexualidades:  questões possíveis para o currículo escolar. Rio Grande: Editora da FURG, 2007

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BRASIL, Ministério da Saúde.  A Educação profissional em Saúde e a realidade social. Organizador: Bertolo Kruse Grande de Arruda. Instituto Infantil de Pernambuco – IMIP, Recife, 2001.
BRASIL, Ministério da Saúde.  Atenção Primária e promoção da saúde. Coleção Pro – gestores: Para entender a gestão do SUS. vl. 08, Conselho Nacional de Secretários de Saúde/ CONASS. Brasília, 2007.
CANDEIAS, N. M. F. A Interdisciplinaridade e o trabalho coletivo em Saúde, Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais. COSAC-Coordenação de Saúde Coletiva. Rev. de Atenção Primária à Saúde. Ano 2 Nº2 ar/un.:1999
CAMARGO, Ana Maria F. e RIBEIRO, Cláudia. Sexualidade(s) e Infância(s): a sexualidade como um tema transversal. São Paulo: Moderna; Campinas: Unicamp, 1999.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estrutralista. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
MARTINS, Maria do Carmo. E se o outro é o professor? Reflexões acerca do currículo e histórias de vida. In GALLO, S. e SOUSA, R. M. de. Educação do preconceito: ensaios sobre poder e resistência. Campinas, SP: Alínea, 2004.

Princípios e fundamentos legais que embasam a Educação Inclusiva. Conceituação Educação Inclusiva e Especial, Ensino inclusivo e Integrado. Desafios para Educação Inclusiva no Brasil. Perfil dos alunos com necessidades educacionais especiais e conceito de inclusão social. Estratégias de ensino inclusivo e propostas de práticas docentes e atividades educativas exercidas na educação inclusiva.

1) Estudar os princípios e fundamentos legais que embasam a Educação Inclusiva,  as propostas governamentais e suas implicações.  
2) Analisar pontos de debate que remetem à crítica sobre os processos de inclusão/exclusão.
3) Conceituar Educação Especial e Inclusiva e Ensino Integrado e Inclusivo, modelos de atendimento e panorama geral do atendimento ao aluno com necessidades educativas especiais.
4) Discutir os desafios que representa a Educação Inclusiva no Brasil.
5) Estudar as dificuldades e possibilidades de aprendizagem das pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem desses alunos, considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais. Compreender diversidades culturais e lingüísticas para a promoção da Educação Inclusiva.
6) Compreender algumas estratégias de ensino inclusivo. Discutir propostas de práticas docentes e atividades educativas exercidas na educação inclusiva.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n.º 9.394,
de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
PAROLIN I. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2006.
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STAINBACK S, STAINBACK W. Inclusão: um guia para educadores. Trad. Magda Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
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CARVALHO RE. A nova LDB e a educação especial. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1998.
DAVI ARAUJO LA (coord.). Defesa dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
MAZZOTTA MJS. Deficiência, educação escolar e necessidades especiais: reflexões sobre inclusão socioeducacional. São Paulo: Editora Mackenzie, 2002.
PIMENTA SG. Saberes Pedagógicos e Atividades Docentes. São Paulo: Cortez, 1999.

Noções básicas de Libras – Introdução ao idioma visando comunicação inicial entre ouvintes e surdos. Conceitos de Deficiência Auditiva e Surdez: a concepção médica e concepção social. Método Combinado, Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo como propostas educacionais e suas implicações. Semelhanças e Diferenças entre línguas orais e gestuais do ponto de vista da compreensão, expressão e aquisição. Mitos sobre as línguas de sinais. Conceito de Libras – Legislação específica: a Lei nº 10.436, de 24/04/2002 e o Decreto nº 5.626, de 22/12/2005. Aspectos Lingüísticos da Libras: Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Semântica, Pragmática. Políticas Educacionais Inclusivas para o surdo e o papel do intérprete na sua educação. Aquisição do Português como segunda língua e a escrita do surdo. Surdez: aspectos culturais.

Gerais:
Adquirir noções introdutórias da Língua Brasileira de Sinais a fim de contribuir para a inclusão educacional e social de pessoas surdas.
Conhecer conteúdos teóricos e práticos sobre surdez e educação que poderão ser aplicados para facilitar o processo ensino-aprendizagem de indivíduos surdos ou parcialmente surdos.

Específicos:
Desenvolver habilidades básicas de comunicação em Libras;
Conhecer o histórico das propostas educacionais para o surdo, relacionando com o cenário brasileiro atual;
Discutir semelhanças e diferenças entre línguas orais e gestuais do ponto de vista da compreensão, expressão e aquisição;
Discutir legislação específica da Libras, avanços e desafios e suas implicações para a inclusão social e educacional de pessoas surdas.
Discutir condições favoráveis para o aprendizado do Português como segunda língua, bem como o processo de aquisição da linguagem escrita pelo surdo e a influência da Libras sobre a produção textual em Português.

CAPOVILLA F, RAPHAEL V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe – Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. (vol. I e II). São Paulo: EDUSP, 2001.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília: MEC, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: MEC, 2005.
QUADROS RM, KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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CAPOVILLA FC, RAPHAEL WD. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; 2004 a. v.1.
QUADROS RM. Educação de Surdos – A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SACKS OW. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SKLIAR C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças, Porto Alegre: Mediação, 1998.
SKLIAR C. Atualidade da educação bilíngue para surdos (vol. 1)
Processos e projetos pedagógicos. Porto Alegre, Mediação, 1999.

Concepções de um bom professor de Ciências e Matemática. Tendências do ensino de Ciências Naturais e Matemática em diferentes momentos históricos no Brasil e no mundo. Aspectos teórico-práticos sobre a construção do conhecimento na escola. Propostas curriculares de Ciências e Matemática no ensino fundamental. Transposição didática. O livro didático de ciências e matemática: história, pesquisa e referenciais do PNLD. Projetos interdisciplinares para o fundamental.

a) Discutir concepções sobre um bom professor de Ciências e Matemática.
b) Analisar as tendências do ensino de Ciências Naturais e Matemática em diferentes momentos históricos no Brasil e no mundo
c) Discutir aspectos teórico-práticos sobre a construção do conhecimento na escola.
d) Analisar criticamente as propostas curriculares oficiais de Ciências e Matemática no ensino fundamental.
e) Discutir sobre a transposição didática
f) Discutir as características dos livros didáticos de Ciências e Matemática, considerando os aspectos históricos, a pesquisa e as orientações do PNLD.
g) Elaborar um projeto interdisciplinar para o Ensino Fundamental
h) Identificar e analisar projetos pedagógicos e planos de ensino desenvolvidos na rede municipal, estadual e particular no ensino fundamental II nas áreas de Ciências e Matemática.

PICONEZ, S. C. B. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.Campinas: Papirus, 4ª Ed. 1994.
D`AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus, 2004.
LOPES, A C, MACEDO, E. Currículo de Ciências em Debate. Campinas, SP. Papirus, 2004.
MACHADO, N. J. Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras, 2000.
Sacristán, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática.

CACHAPUZ, Antônio et. al. A necessária renovação no ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
NACARATO, Adair Mendes; PAIVA, Maria Auxiliadora Vilela. A formação do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 236 p.
CHEVALLARD, Y. La transposicion didactica: Del saber sábio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique, 1991
FRACALANZA, Hilário; MEGID NETO, Jorge (Org.). O livro didático de Ciências no Brasil. Campinas: Editora Komedi, 2006.
MARTINS, J.S. Projetos de pesquisa: estratégias de ensino e aprendizagem em sala de aula. Campinas, São Paulo: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.
HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do curriculo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscopio. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 199 p.

Gênese sócio-histórica de interação e interatividade Conceitos de tecnologias de informação e comunicação. Educomunicação.. Tendências metodológicas para a inserção das TIC no Ensino de Ciências e Matemática. Mudanças no contexto educacional: sala de aula interativa. Redes de aprendizagem. Convergência digital, educação e sociedade. Processos de produção de TIC para o ensino de Ciências e Matemática. Educação a Distância.

Levar o licenciando a compreender a cibercultura, a cultura digital e as relações entre inclusão digital e inclusão social
Preparar o licenciando para a reflexão sobre o impacto das TIC na sociedade e as implicações elas  possam trazer aos processos de aprendizagem.  
Formar o licenciando para a elaboração de estratégias didáticas adequadas para o uso das tecnologias.
Preparar o licenciando a inserir as tecnologias de forma crítica em seu cotidiano escolar.
Formar o licenciando para desenvolver projetos educativos que contemplem a produção e o uso de TICs em sala de aula.
Preparar o licenciando para contribuir com o processo de reequacionamento do papel da Educação na sociedade do conhecimento.

COLL, Cesar; MONEREO, Carles. Psicologia da educação virtual. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Giordan, Marcelo. Computadores e linguagens nas aulas de ciências. Ijuí, Unujuí, 2008.
Harasim, Linda. Redes de Aprendizagem. São Paulo, Senac, 2005.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
Lévy, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro, Editora 34, 1993. 208 p.
Silva, Marco. Sala de aula interativa. São Paulo, Quartet, 2000.
Vigotski, Lev. S. (2001) A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 2001.

Demo, Pedro. Questões para a teleeducação.  Petrópolis, Vozes, 1998.
Lévy, Pierre. Que é o virtual? São Paulo, 34, 1996. 176 p.
Litwin, Edith. Tecnologia Educacional. São Paulo, Artmed, 1997.
Martín-Barbero, J. (2003) Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2003.
Morin, Edgar. (2000) Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Cortez, Brasília: DF, Unesco. 118 p.
Setzer, Valdemar. Meios eletrônicos e Educação. São Paulo, Escrituras, 2001.
Silva, Marco. Educação on-line. São Paulo, Loyola, 2003.
Tori, Romero. Educação sem distância. São Paulo, Senac, 2010.

A História da Ciência e sua relação com o ensino. A linguagem e sua relação com o ensino de ciências. As inovações tecnológicas e o ensino de ciências. Alfabetização Científica. A reflexão crítica e o ensino de ciências.

Promover a conscientização sobre os temas relacionados ao ensino de ciências, no âmbito da pesquisa e suas consequências para a sociedade. Reconhecer e relacionar a relevância do ensino de ciências para alfabetização científica e tecnológica no âmbito da sociedade atual.

NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de Ciências: Tendências e inovações. São Paulo: Escrituras, 1998.
NARDI, R.; Bastos, F.; Diniz, R. E. Pesquisas em Ensino de Ciências:  Contribuições para a Formação de Professores. São Paulo: Escrituras, 2004
CARVALHO, A. M. P.. (Org.). Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. 1a. ed. São Paulo: Thomson, v. Único, 2004.

OLIVEIRA, J.R.S.; QUEIROZ, S.L. Comunicação e Linguagem Científica. São Paulo: Ed. Átomo, 2007.
NASCIMENTO, S.S.; PLANTIN. Argumentação e Ensino de Ciências. Curitiba: Ed. CRV, 2009.
PERRENOUD, P. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MRECH, L. M. Psicanálise e Educação – novos operadores de leitura. São Paulo: Ed. Pioneira, 1999 
CACHAPUZ, A.; GIL-PÉREZ, D.; CARVALHO, A.M.P; VILCHES, A. (orgs). A Necessária Renovação do Ensino das Ciências. São Paulo: Cortez Editora, 2005.
CARVALHO, A. M. P., et al. Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Editora Thompson, 2004.

A educação como processo histórico. Relações entre educação e história, suas consequências para a prática educativa atual. Correntes pedagógicas dos momentos históricos passados e seus desdobramentos contemporâneos.

Compreender aspectos da educação contemporânea como resultado de um processo histórico.
Identificar correntes constitutivas da educação ao longo da história, reconhecendo seus principais valores, fundamentos e posicionamentos político-pedagógicos.

ARANHA, MARIA L. de A. História da educação e da pedagogia: geral e do Brasil. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2008.
MANACORDA, Mario A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. 13.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2010.

BOTO, Carlota. A escola do homem novo. São Paulo: UNESP, 1996.
COMENIUS. Didática magna. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
JAEGER, Werner W. Paideia: a formação do homem grego. 5.ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de educação no Brasil. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
SCOCUGLIA, Afonso S.; MACHADO, José S. Pesquisa e historiografia da educação brasileira. Campinas: Autores Associados, 2006.
SEVERINO, A. J. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho D’água, 2007.